domingo, 10 de julho de 2011

poesia


computador ligado
novo documento, em branco,
a luz do monitor já começa a incomodar.
copo e lata de cerveja
da marca mais barata
do mercado 24 horas da rua paralela.

nunca nem fui de beber.
a maldita diarréia
provavelmente vou morrer disso
mas já nem me importo mais
ao menos não como antes.
o mundo precisa parar de esconder
toda essa merda.

todo mundo caga
mas você vai num maldito bar
e a porta não tranca e
nunca tem papel.

o documento
não está mais em branco.
o que acontece agora é que
eu salvo e posto esse lixo
em algum lugar. depois
leio os comentários. ou não.

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